As diferenças entre água mineral natural e água filtrada são inúmeras e costumam causar muitas dúvidas. Entre as principais diferenças está o fato de que a água filtrada pode possuir componentes químicos e metais pesados prejudiciais a saúde, enquanto a água mineral natural é livre de impurezas.
Você já deve ter ouvido falar que os filtros valem muito a pena em questão de economia e que não possuem muita diferença quando o assunto é a qualidade da água. No entanto, nenhuma dessas duas sentenças é verdadeira 🙂 E vamos mostrar o porquê. 
Aqui estão algumas das principais diferenças listadas pela ABINAM (Associação Brasileira de Indústria de Águas Minerais):
Água Mineral Natural:
- Origem de fontes naturais livre de impurezas;
- Extraída da fonte e envasada sem nenhuma alteração;
- Sem contato humano e sem contaminações;
- Ausência de tratamentos físicos e químicos.
Água Filtrada:
- A água utilizada vem da torneira, que geralmente é coletada de rios. Essa água, antes de chegar na torneira, já passou por tratamentos químicos incluindo a adição de sulfato de alumínio, cloreto férrico, cloro e flúor;
- Os filtros retém apenas parte das impurezas presentes na água da torneira;
- Caso não sejam realizadas as manutenções corretamente, os filtros podem não realizar a filtragem correta;
- Não são todos os tipos de filtro que eliminam alguns componentes químicos, como exemplo do cloro;
- Alguns filtros não realizam a correta filtragem de materiais pesados como mercúrio e o chumbo.
Vale ressaltar ainda que as grandes indústrias, entre elas as de tintas, plásticos PVC e metalúrgicas utilizam em seus processos metais pesados como o mercúrio e que, após o uso são comumente descartados nos cursos d’água. 
Existem leis e normas que sugerem o tratamento desses resíduos antes de serem despejados na natureza, no entanto, caso esse acompanhamento não seja regular ou efetivo, esses metais continuarão sendo despejados em rios e outros cursos d’água. 
Aquela fumaça escura que se vê, especialmente em grandes cidades, também não é inocente. Alguns incineradores de lixo urbano, por exemplo, produzem fumaças com muitos metais como o mercúrio e o chumbo que se volatizam e, por isso, acabam alcançando grandes distâncias.
Em uma entrevista para a revista Superinteressante, Jorge Masini, químico da Unidade de São Paulo, lembra que: “Os metais pesados também se ligam às paredes celulares, dificultando o transporte de nutrientes”. 
Além disso, sabe-se que os metais pesados, como mercúrio, chumbo e cádmio quando em contato com o organismo atraem para si as proteínas e enzimas, dois elementos importantíssimos para o bom funcionamento do corpo humano.
 
															 
															


